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Na troca de olhar que travo com estes personagens vejo figuras que andam por aí sem um território fixo; ausentes do momento presente. O passado é claro na força do olhar. Nas cores  a ausência, no espaço amplo, o vazio. No início aparecem de uma forma tímida, discreta, se integrando à cor natural extraída do pigmento. No caminho marcado pelo olhar que sai da tela, como um espectador que interroga. A alegria surge como brincadeiras de roda, meninas alegres e faceiras na tarde de outono. Formas leves e soltas que dançam neste espaço “lúdico”. O rosa da cor me embala. A poesia é clara; as figuras fortes e predominantes. A cor já não importa e sim a expressão do olhar que marca o gesto da artista.

 

TROCANDO OLHARES

Lu Pires, Abril 2012


 

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